Você sabe quantos Bitcoins existem no mundo? A quantidade de unidades da criptomoeda é fascinante porque mostra, explicitamente, como a escassez molda o valor de um ativo.
Desde a sua criação, em 2009, por Satoshi Nakamoto, o Bitcoin segue um modelo de emissão programada, que garante o seguinte: apenas 21 milhões de unidades existirão.
Até o momento, mais de 19,5 milhões de Bitcoins já foram minerados, mas existem diversos fatores que tornam esse número ainda mais intrigante. Portanto, entender a quantidade de Bitcoins em circulação e os motivos por trás de sua oferta limitada serve como elementos de análise para investidores — iniciantes e experientes.
Vamos explorar quantos Bitcoins existem atualmente, por que há um limite máximo e como essa característica molda a dinâmica de oferta e demanda no mercado de criptomoedas? Siga com a leitura deste post.
Quantos Bitcoins existem no mundo?
Atualmente, existem cerca de 19,5 milhões de Bitcoins minerados, o que representa mais de 93% do limite máximo de 21 milhões. No entanto, a quantidade completa não está em circulação ativa: muitos ativos foram perdidos permanentemente ou estão armazenados em carteiras inativas.
Além disso, a emissão de Bitcoins ocorre por meio de um processo chamado mineração, em que computadores resolvem problemas matemáticos complexos para validar transações e criar novas moedas. Esse processo está programado para se tornar mais lento ao longo do tempo, devido ao mecanismo de halving, que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado a cada quatro anos.
Por que existe um limite para o número de Bitcoins?
O limite de 21 milhões de unidades do Bitcoin foi projetado para criar um ativo escasso, semelhante ao ouro. Nakamoto implementou essa restrição para evitar um problema comum em moedas fiduciárias: a inflação causada pela emissão excessiva de dinheiro.
Rafael Schiozer, professor de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV), explica que “a característica deflacionária do Bitcoin, devido à sua oferta finita, o diferencia das moedas fiduciárias tradicionais, que podem ser emitidas sem restrições”.
Essa escassez controlada cria uma dinâmica em que o valor do Bitcoin pode aumentar à medida que sua oferta disponível se torna mais limitada. E é, também, um modelo deflacionário que tem atraído investidores em busca de proteção ao seu patrimônio contra a desvalorização causada pela inflação.
O que acontece quando os Bitcoins chegarem a 21 milhões de unidades?
Quando o limite de 21 milhões de Bitcoins for alcançado — algo previsto para o ano de 2140, o processo de mineração não criará mais novas moedas. No entanto, os mineradores ainda desempenharão um papel essencial no ecossistema. Eles continuarão validando transações e serão recompensados com taxas pagas pelos usuários da rede.
A ausência de novas emissões reforçará a escassez do Bitcoin, o que pode impactar ainda mais seu valor de mercado. Safiri Felix, diretor-executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), aponta que a emissão limitada de bitcoins pode criar uma dinâmica de oferta e demanda capaz de influenciar seu preço, especialmente à medida que nos aproximamos do limite máximo.
Impacto da escassez do Bitcoin
Com a pergunta “existem quantos bitcoins ao total?” respondida, podemos questionar, agora, a escassez do criptoativo. Isso porque, a limitação de 21 milhões de unidades posiciona o Bitcoin como um ativo único, comparável a commodities como ouro.
Consequentemente, a escassez influencia diretamente a percepção de valor da criptomoeda e cria uma dinâmica de mercado em que a demanda crescente pode elevar significativamente o preço.

Comparado a ativos tradicionais, como ações ou moedas fiduciárias, o Bitcoin se destaca por sua transparência e previsibilidade de emissão. Enquanto os bancos centrais podem imprimir dinheiro conforme necessário, o Bitcoin opera em um sistema matematicamente programado e imutável, o que atrai investidores interessados em segurança e estabilidade.
Como o halving impacta na quantidade de Bitcoins?
O halving é um evento no ecossistema do Bitcoin que ocorre a cada 210.000 blocos minerados (aproximadamente, a cada quatro anos): nele, acontece a recompensa paga aos mineradores, reduzindo-a pela metade.
Como resultado, isso diminui a taxa de emissão de novos Bitcoins e aumenta a escassez da criptomoeda.
Desde o primeiro halving, em 2012, a recompensa por bloco caiu de 50 BTC para os atuais 6,25 BTC. Com cada halving, a dificuldade de mineração aumenta, o que torna o Bitcoin ainda mais escasso.
Mas vale destacar: esse mecanismo é fundamental para manter o cronograma de emissão até o limite final de 21 milhões.
Quantos Bitcoins já foram minerados?
Até agora, mais de 19,5 milhões de Bitcoins foram minerados, o que representa cerca de 93% do total que jamais existirá. Isso significa que restam menos de 2 milhões de Bitcoins para serem criados ao longo das próximas décadas.
Essa distribuição controlada foi projetada para garantir que a emissão de novos Bitcoins desacelere ao longo do tempo, permitindo que o ativo se torne mais raro e valioso.
E quantos Bitcoins já foram perdidos permanentemente?
Embora mais de 19,5 milhões de Bitcoins tenham sido minerados, estima-se que entre 3 a 4 milhões estejam perdidos permanentemente. Isso ocorre devido a fatores como:
Perda de chaves privadas;
Falecimento de proprietários sem deixar acesso às carteiras;
Erros em transações.
Esses Bitcoins perdidos efetivamente reduzem a quantidade total em circulação, tornando o ativo ainda mais escasso. Para os investidores, isso reforça a atratividade do Bitcoin como uma reserva de valor.
Quantos Bitcoins existem no Brasil?

O Brasil se destaca no cenário global de criptomoedas e, atualmente, ocupa a sexta posição em adoção proporcional ao tamanho de sua população.
Segundo dados da Triple-A, até o final de 2023, cerca de 12% dos brasileiros possuíam algum tipo de criptoativo. Esse percentual representa aproximadamente 26 milhões de pessoas, posicionando o Brasil como o quarto país com o maior número absoluto de usuários de criptomoedas no mundo.
Embora não existam números específicos sobre a quantidade de Bitcoins detidos por brasileiros, é seguro dizer que uma parcela significativa desse mercado está concentrada em BTC, dado que o Bitcoin é a criptomoeda mais conhecida e negociada globalmente.
Esses números reforçam o crescente interesse dos brasileiros nesse mercado, impulsionado pela busca por diversificação de investimentos e proteção contra a inflação.
Essa ampla adoção também reflete o papel crescente do Brasil no ecossistema global de criptomoedas, consolidando o país como um dos líderes no uso e negociação desses ativos digitais.
Conclusão
A oferta limitada do Bitcoin é um dos fatores mais intrigantes e fundamentais para sua valorização. Com apenas 21 milhões de unidades possíveis, a escassez programada cria uma dinâmica de mercado única que atrai tanto investidores quanto entusiastas.
À medida que nos aproximamos do limite final, o impacto dessa limitação será ainda mais evidente, reforçando o papel do Bitcoin como uma reserva de valor em um mundo digital. Para aqueles que buscam entender e explorar o potencial dessa criptomoeda, é essencial estar atento às dinâmicas de oferta e demanda que moldam seu mercado.
Explore o mundo do Bitcoin e aproveite as oportunidades que ele oferece. E lembre-se: a escassez não é apenas uma limitação—é o que faz do Bitcoin um ativo verdadeiramente único.
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